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Na janela,


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Está o mundo lá fora, de tantos amores e de tantos sabores,

que deixando cair pelo caminho pétalas e espinhos, fios de cabelos embranquecidos e olhares , sem o viço e sem o brilho.

Curou-se a ferida e o tempo esqueceu que era doce, nem a dor restou no peito, embrutecido , sem encontro e sem despedida.

Amor, quando parte , deixa o vazio que nada preenche.

Rio caudaloso quando seca, deixa...

rastros e, por eles todos passam, sem lembrar que ali, vida existiu.

Árvores secas, folhas verdes não existem mais, secas as folhas rolam pelo chão

e o vento leva e trás.

Saudade resta , de quem não volta mais, apenas um coração a bater que não mais satisfaz.

Todas as janelas são iguais , por dentro mostram lágrimas de solidão.

Por fora a saudade de um tempo em que foi doce e já não existe mais.


Nelson Sganzerla

 
 
 

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