Ainda há tempo.
- Nelson Sganzerla

- 11 de mai.
- 3 min de leitura
Atualizado: 23 de mai.

Há tempo de rever velhos conceitos e crenças limitantes que carregamos durante décadas e não nos damos conta, que estão ultrapassadas e não mais nos serve.
Ainda há tempo de terminarmos aquele curso que interrompemos, por falta de dinheiro ou de paciência ou, porque alguém nos disse que não deveríamos fazê-lo, tempo de fazer yoga ou praticar alguma arte marcial, tempo de correr uma maratona.
Ainda há tempo de parar de fumar, inclusive de aprender a nadar, ou até quem sabe tocar um instrumento musical.
Ainda há tempo de olhar para a vida sobre uma nova ótica, melhor qualidade de vida, do tipo "menos é mais" de ir morar na praia ou de comprar um sítio ou até mudar de cidade.
Ainda há tempo de deixar de lado as preocupações do dia a dia, que sempre nos atormentam na hora de dormir. Tempo de ir dormir cedo e de acordar tarde com saúde e bem estar.
Ainda há tempo para ensinar nossos filhos a andar de bicicleta e jogar xadrez, tempo de contarmos histórias para que adormeçam.
Ainda há tempo de ouvir os mais velhos com suas repetidas histórias e de aprender com eles experiências de vida.
Enfim... Ainda há tempo para tudo isso.
Há também tempo para amar, tempo de chorar pelo o que ainda não foi chorado, tempo de gargalhar, de dançar na chuva, sem culpa de se molhar sem medo de resfriado.
Há tempo também de adotar um pet, de ouvir Jimmy Hendrix ou relembrar uma velha música lá do tempo dos bailinhos de garagem.
Ainda há tempo de sentar na calçada e atravessar a madrugada ouvindo e contando piadas em uma roda de amigos.
Ainda há tempo de escrever um livro, de fazer uma horta no quintal, de se reunir com a família em volta de uma fogueira, de comer jabuticaba no pé.
Há tempo de cantar no chuveiro, e de ir assistir à uma ópera no Municipal.
Há sempre tempo de acreditar verdadeiramente em Deus e de entender os Judeus e compreender a devoção e fé de todas as crenças religiosas.
Há tempo de rezar para um ente querido que se foi, tempo de pedir perdão, e de abrir o coração e reconhecer que erramos.
Ainda há tempo para saltar de paraquedas, de voar de asa-delta, de pegar uma onda, tempo de fazer serenata e de beijar na boca, pois o tempo do amor jamais se esgota.
Ainda há tempo de tornar-se poeta de estudar filosofia, ou quem sabe mecânica quântica, ainda há tempo para conhecer a Europa, ou de nadar com golfinhos em algum parque americano ou quem sabe esquiar na neve na Suíça.
Há tempo de fazer rapel de andar de jipe, tempo de ter dezoito anos ou noventa com saúde e felicidade.
Ainda há tempo de aprender a fazer um espaguete em casa, de abrir um vinho, ou de ir comer pastel de feira com caldo de cana sábado de manhã.
Ainda há tempo de ir tomar café no aeroporto de madrugada, comprar o jornal de domingo. e lê-lo de ressaca.
Ainda há tempo para limpar a gaiola do passarinho e de levar seu cão para passear e conversar com seu vizinho.
Enfim... Ainda há tempo de dar o real valor à você e a sua vida.
Há tempo de saber que a vida é como uma roda ladeira abaixo, se parar irá cair. Sempre haverá um tempo para a vida que você quer.
Depende só de você.
Pense nisso.
Nelson Sganzerla






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